A
produção de energia eólica no Ceará deve manter ritmo de franca expansão nos
próximos três anos. Atual líder nacional no setor, e com projetos ainda a serem
construídos, o Estado deve chegar em 2014 com mais de 50 usinas e uma
capacidade instalada de quase 1,5 mil MW, segundo panorama traçado pela
Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Atualmente
o Ceará possui 17 usinas eólicas em operação. Os parques estão localizados em
Acaraú, Amontada, Aquiraz, Aracati, Beberibe, Camocim, Fortaleza, Paracuru e
São Gonçalo do Amarante. Todos as usinas, somadas, têm uma capacidade instalada
de 493,9 MW. De acordo com o presidente do Conselho Regional do Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (Crea) do Ceará, engenheiro eletricista Antônio
Salvador da Rocha, 1 MW é suficiente para abastecer 500 famílias.
O panorama da Abeeólica para 2014 prevê o Ceará com 54 usinas e capacidade instalada de 1.488,7 MW - atrás somente do Rio Grande do Norte. A energia seria suficiente para uma demanda equivalente a 744 mil famílias, aproximadamente.
Projetos
vão além do litoral
O litoral do Estado vem deixando de ser o único ponto onde os projetos eólicos são instalados. A região da Ibiapaba é uma nova realidade para os investidores. Em 2010, por exemplo, novos parques eólicos foram aprovados em leilão para Ubajara e Tianguá.
De acordo com o diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) no Nordeste, Pedro Cavalcanti, a ida de projetos para regiões além do litoral se deve a um conjunto de fatores, como lincenças ambientais impedidas em cidades litorâneas e viabilidade econômica mais adequada à realidade do investidor.
Pedro aponta ainda que as praias cearenses já possuem um grande número de usinas - o que motiva os investidores a optarem pela expansão em outras regiões.
O litoral do Estado vem deixando de ser o único ponto onde os projetos eólicos são instalados. A região da Ibiapaba é uma nova realidade para os investidores. Em 2010, por exemplo, novos parques eólicos foram aprovados em leilão para Ubajara e Tianguá.
De acordo com o diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) no Nordeste, Pedro Cavalcanti, a ida de projetos para regiões além do litoral se deve a um conjunto de fatores, como lincenças ambientais impedidas em cidades litorâneas e viabilidade econômica mais adequada à realidade do investidor.
Pedro aponta ainda que as praias cearenses já possuem um grande número de usinas - o que motiva os investidores a optarem pela expansão em outras regiões.
"Todo
o litoral está mapeado. No Ceará a questão ambiental é mais severa, mas isso
não impediu o Estado de se expandir. O Ceará deu um grande sinal de vitalidade
nos últimos leilões", comenta o diretor.
Nos
últimos leilões de energia o Rio Grande do Norte obteve melhores resultados que
o Ceará.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=326287&modulo=968
<acessado em 16/09/11 às 20:22>
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